Uma boa conversa traz muitos benefícios para as pessoas de modo geral, não é mesmo? Nas empresas, é uma boa forma de trazer as pessoas para um debate comum, um lugar que elas podem expor suas ideias e desafios, onde cada mulher colabora para o bem de todas as colaboradoras e da própria empresa. As nossas Rodas de Conversas são assim, mediadas e com assuntos importantes para mulheres, onde trazemos temas relevantes e que nem sempre elas têm a possibilidade de externar e solucionar. Nas conversas, elas ouvem e são ouvidas. Ficam mais sensíveis às propostas da empresa e engajadas nos desafios, já que são fortalecidas pelas soluções encontradas.
No Mês das Mulheres, em março, estive em uma Roda de Conversa na NTS (Nova Transportadora do Sudeste S/A), no Rio de Janeiro. Tive a oportunidade de mediar um diálogo muito produtivo numa grande empresa de transporte de gás natural. Nós pudemos conversar nos assuntos que a própria empresa destacou para abordarmos, como a síndrome da impostora, o assédio, o impacto da maternidade na carreira da mulher e desigualdade de gênero em profissões dominadas por homens.
Geralmente, grandes empresas como essa têm, em sua maioria, trabalhadores homens e as mulheres encontram alguns obstáculos: umas por conseguirem se destacar numa função majoritariamente exercida por homens, outras por não se sentirem à vontade por algum assédio já sofrido.
A maternidade também é um tema que traz um sentimento controverso para elas, ao mesmo tempo que querem desenvolver suas carreiras, encontram obstáculos para equilibrá-las com o tempo de cuidado com os filhos, gerando desconforto e insatisfação profissional e pessoal.

Nas Rodas de Conversa, elas têm a oportunidade de expor suas falas: podem dizer sem se comprometer diretamente, porque usamos cases conhecidos na mídia. A empresa, por sua vez, pode detectar esses problemas e buscar soluções para ajudá-las a ter mais satisfação e leveza no dia a dia. Elas passam a se sentir mais seguras em serem mulheres que trabalham e ocupam posições que antes eram somente exercidas por homens.
Veja o case da atriz Emma Watson, que se sentia inadequada na sua profissão, mesmo que estivesse no auge da carreira:
“Se chama síndrome do impostor. É como se quanto melhor eu me saia, mais cresce minha sensação de inadequação, porque estou seguindo em frente. A qualquer momento alguém vai descobrir que sou uma fraude, e que não mereço nada do que conquistei”, revelou Watson, em entrevista à revista Rookie. ¹
Casos como esse são muito comuns nas empresas. É importante que as mulheres percebam que o seu trabalho está sendo visto e recompensado, seja numa grande ou pequena empresa. Mas também, que elas entendam o seu merecimento ao alcançarem lugares de destaque. O respeito por parte dos líderes da empresa, a compreensão e o acolhimento nos momentos sensíveis das mulheres são pontos defendidos por elas, que também desejam construir um ambiente mais justo, onde a inclusão seja verdadeira.
Nossas Rodas de Conversa buscam fazer sentido na vida das mulheres, trazer um caminho onde se cria conexão. Nisso há um avanço, uma transformação de mentalidade onde empresa e colaboradoras são fortalecidas e se engajam cada vez mais pelos melhores resultados!
Fonte¹
E! News – Emma Watson diz que se sente “inadequada” como atriz